Sonya Azevedo
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Agradeço ao amigo Fernando da Cunha Lima pelo seu carinho
Abaixo este magnífico soneto de sua autoria.

SAX SOLITÁRIO

Se a noite embala o meu travesseiro,
E a chuva ajuda-me com o cobertor,
Comparo o seu chorar com a minha dor,
Antes que caia o pingo derradeiro.

Deitado, seu concerto verdadeiro,
É aquele que deriva do amor,
Cujo sax instrumenta onde for,
Trocando ausências do sonhar primeiro.

A noite embora escura assaz molhada,
Percorre lenta até ser madrugada,
Num canto triste mas que satisfaz.

E seu hacer ferindo os meus ouvidos,
Desperta com seu som os meus sentidos,
Enquanto o sax só, inventa o jazz.

 

Sonya Azevedo
Enviado por Sonya Azevedo em 31/01/2016
Alterado em 26/02/2024
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